Datas comemorativas cobram muito de nós que
temos nossas saudades.
Guardo as minhas no peito, como se as guardasse
numa pequena caixinha bem no fundo de uma gaveta.
Só eu sei que lá estão, são minhas, por algum
tempo ficam esquecidas por mim mesmo (se assim pudesse realmente ser
esquecidas). Mas em ocasiões especiais, como as datas comemorativas, que fazem
tudo se alarmar em nós, eu me lembro, reviro a gaveta e abro a caixinha e o
peito sente, a cabeça recorda, os olhos veem imagens ainda vivas.
Experimento novamente sentimentos que me fazem sorrir,
com outros me entristeço. Os olhos molham, o coração suspira resignado.
Suavemente eu me consolo, pois sou parte sua, muito
vivemos e um dia a despedida se fez sentida. Fomos felizes, do nosso jeito, do
jeito que deu para ser.
Sou feliz!
Tenho você para recordar, sentir e ser.
Neste domingo é o Dia dos Pais, abri a
caixinha...
Joyce Pianchão
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