Ela planeja
meus dias, me avisa dos meus compromissos, guarda dados pessoais, contatos e
tudo o que de repente eu possa me esquecer. Deixo-a sempre no mesmo lugar, vai
que eu esqueço onde a coloquei. Porque esquecer, dentro de certo limite, é
normal, não é? Nossa vida é conduzida
por números, muitos números! Se eu esquecer um lá se vai uma compra, um
dinheiro não sacado, um pagamento não realizado, um aborrecimento a mais. E o
constrangimento?
Há dias que
faço tudo diferente, mas o planejado está ali, na minha amiga agenda, para
fazer amanhã ou quando for possível. Ou mesmo lembrar que algo passou, foi!
Eu não a
carrego comigo, fica na minha escrivaninha, se eu a perco, o que faço da vida?
Dizem alguns
especialistas que depender da agenda, anotar tudo o que se tem que fazer no
dia, não é legal! A mente fica preguiçosa. Concordo! Mas, continuo anotando
tudo, na agenda, fixado na porta da geladeira, em notas no computador, no
celular, no bloquinho da bolsa...
Na verdade,
muitas vezes nem preciso consultar o que anotei, mas sei que está lá, estou
segura.
Todo final
de ano, em dezembro, já vou eu comprar a agenda do ano seguinte. Eu me pego
pensando então: Quando daqui eu for, é só abrir a minha agenda e tudo lá estará
anotado para facilitar o trabalho de quem ficar.
Mas, por
hora, isto fica para depois, pois ainda quero anotar no meu querido caderninho
vermelho, muitos bons planos, as datas de passeios e viagens, encontros e o que
mais vier de bom!
E você,
também tem uma agenda?
Tem?
Bom saber
que tem mais gente como eu.
Anota aí: Não
somos esquecidas, a agenda está cheia. Chique, não é?
Joyce
Pianchão