quarta-feira, 31 de julho de 2019

Confissão



Confissão
Confesso meu amor pelos livros.
Gosto de tê-los por perto. Eles me permitem a fuga, permanecendo, porém, presente.
Ao final do dia é com eles que me acalmo, equilibro os pensamentos, adormeço o corpo.
Eles me deixam atenta aos sentidos, me apontam caminhos.
Com o livro de cabeceira mantenho um relacionamento fiel.
O amor é para sempre até a última página do livro.

Joyce Pianchão

quarta-feira, 24 de julho de 2019

Eu em Diamantina


Mais perto de mim


Assim aconteceu num fim de semana no inverno de julho.



Eu me dei férias do cotidiano que vejo da janela do apartamento e fiquei mais perto do céu mais azul, do verde mais verde, da vida mais linda de viver.

Eu tirei meus pés do asfalto e fui passear nas ruas de pedras de Diamantina.


Fiquei mais próxima de pessoas até então desconhecidas e observei-as e fui observada.

Algumas passaram, outras chegaram mais perto, muitas ficaram conhecidas, poucas se tornaram promessas de futuras amizades. 


Gente de todas as idades, de muitas histórias.

Fiquei do lado de gente de todo jeito.

Todas me fizeram repensar que gente eu sou.


Comi com sabor, bebi com prazer, senti frio na pele e quentura na alma.

O passeio ficou registrado nas fotos e na minha mente para que eu possa voltar nele sempre que quiser.



Vi seresta na rua e sentei-me no banco da praça no domingo. Vi Sempre Viva fazendo primavera no centro da cidade, conversei com um morador do lugar, que me disse que na vida tudo é questão de costume, assim como subir e descer ladeira e caminhar sobre as pedras.



Avistei casas com portão baixo, janela aberta pra rua, mulheres e homens proseando na calçada, crianças brincando na rua.

Eu senti ar puro entrando nos meus pulmões e paisagens únicas que alegravam os meus olhos.


Na igreja, no museu, na história marcada no chafariz, nos muros da cidade me fizeram refletir sobre o que é a humanidade. 


O que é ser humano? O que fomos e continuamos a ser...



Gratidão, Diamantina! Você me provocou emoções, me fez rever sentimentos.


Joyce Pianchão

Julho de 2019