sábado, 23 de fevereiro de 2019

BEM VINDA, MATURIDADE!


Acordo disposta a ter um bom dia e para isto tomo um banho revigorante, um café digno de hotel, mas preparado para e por mim. Ligo o velho rádio da cozinha e escuto as primeiras notícias.

O tempo me convida a me vestir de sol.

Eu me sinto então bonita, iluminada e pronta para dar muitos bons dias por onde eu passar.
E então, em meio a cumprimentos e sorrisos, alguém se surpreende com o que vê. Para satisfazer a sua curiosidade eu lhe digo: Estou me amando! 


Verdade!


Passei quase toda a vida amando a outras pessoas e fiquei por um bom tempo esquecida por mim mesma.

Eu me vi então refletindo sobre as pessoas que eu vejo por aí desanimadas com a vida, reclamando de tudo e de todos. Pessoas que têm muito para ser feliz e não são. Porém há outras que teriam razões para ser tristes e não o são.
Por que é assim? Não sei... Pode ser por muitos motivos e talvez por nada.


Estar bem com a vida é um exercício diário.

 Um descuido e desabamos!
Sou assim...
Uma palavra mal dita, um olhar, uma ingratidão, um desentendimento destrói todo o processo de ficar bem. É preciso reiniciar o programa.

É na maturidade, porém, que aprendemos a nos manter mais equilibrados nas várias situações desastrosas.

Choramos menos, nos descabelamos menos.

Adquirimos o bem estar de estar vivo, nós nos colocarmos, enfim em primeiro lugar.
A maturidade é o momento de sermos nós mesmos, de nos aceitarmos como somos e principalmente, é quando temos o cuidado em nos fazermos felizes em cada precioso amanhecer.


Joyce Pianchão

Nenhum comentário:

Postar um comentário