Rosas
brancas
Encomendei rosas brancas.
Elas chegaram envolvidas em papel celofane
transparente, com um singelo laço rosa.
Elas estavam nas mãos de um homem, o homem da
floricultura.
De longe eu avistei as mãos que seguravam as
rosas.
Naquelas rosas eu vi você, eram para você.
As rosas passaram para as minhas mãos e eu as
olhei.
Lindos e frescos botões de rosa, borrifados com
água fresca traziam vida, traziam você.
Entramos em casa, eu e as jovens rosas.
Coloquei-as em água fresca na jarra de vidro transparente e então eu dei a elas
as boas vindas.
Meus pensamentos foram então ao seu encontro e
lhe entregaram a minha lembrança do dia que sua missão aqui se deu por
cumprida. Porém você permanece viva e verdadeira como estas rosas brancas na
água fresca, na jarra de vidro transparente e em mim.
Para você, Marlene, minha mãe, nesta terça
feira, nove de agosto, rosas brancas sejam o nosso elo de sempre, para sempre.
Joyce Pianchão
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