Quando eu digo que não gosto desse mês, sinto-me só.
Todos estão, ou se mostram felizes.
Despedidas, confraternizações, presentes, enfeites...
Eu faço tudo para não recordar outros Natais, quando eu ainda acreditava em Papai Noel.
Com grande esforço tento não recordar da lista de nomes que povoam a minha mente. Nomes de pessoas queridas que faziam meu dezembro feliz.
Vejo tudo ser encoberto pelo espírito de Natal e isso me aborrece profundamente. Como se esse tempo apagasse todas as necessidades do ano que se foi e do ano que virá.
Penso então que Natal é um dia somente e logo passará e levará para longe esse meu sentir.
Quero desejar que todos sejam felizes sempre.
Que na mesa de cada um, não falte o pão de todos os dias.
Que todas as crianças possam ir à escola, brincar na rua, nas praças, sem medo.
Que as pessoas tenham o trabalho assegurado e que possam todos os dias voltarem para suas casas, certos que terão o salário ao final do mês.
Que todos se respeitem, verdadeiramente!
Até parece discurso de político. E é. Todos somos e podemos ser políticos e lutarmos por aquilo que é digno para todos.
Bem, isso sim, para mim é Natal. Natal de todos os dias, verdadeiramente para todos.
Tomara que Papai Noel me escute...
Joyce Pianchão
É UM ESPAÇO ONDE PRETENDO ESCREVER, É CLARO! MAS TAMBÉM QUERO LER O QUE OS OUTROS ESCREVEM, QUERO OUVIR E SER OUVIDA, QUERO FALAR SOBRE O COTIDIANO, DO SIMPLES AO MAIS COMPLICADO. QUER FAZER ESTA VIAGEM COMIGO?
domingo, 1 de dezembro de 2019
domingo, 24 de novembro de 2019
As provocações do tempo
Eu penso então que é hora de ser livre.
Livre dos compromissos, dos horários, dos deveres.
Livre de escutar que tenho que fazer isso e aquilo.
Que nada!
De repente eu me vejo com novas obrigações, com surpreendentes deveres, em situações desafiadoras que não há como não enfrentá-las.
Tudo bem!
Lá vou eu de novo, quantas vezes for preciso, enquanto houver tempo pra isso.
É claro, que atualmente me vejo mais sensível, necessitando de mais tempo para me recuperar das fortes emoções.
Mas, faço do tempo um amigo brincalhão.
Ele me provoca, me assusta...
E eu tiro proveito da situação e ainda saio sorrindo.
Acho que é a tal de maturidade que me ensinou que com o tempo a gente aprende.
Joyce Pianchão
Livre dos compromissos, dos horários, dos deveres.
Livre de escutar que tenho que fazer isso e aquilo.
Que nada!
De repente eu me vejo com novas obrigações, com surpreendentes deveres, em situações desafiadoras que não há como não enfrentá-las.
Tudo bem!
Lá vou eu de novo, quantas vezes for preciso, enquanto houver tempo pra isso.
É claro, que atualmente me vejo mais sensível, necessitando de mais tempo para me recuperar das fortes emoções.
Mas, faço do tempo um amigo brincalhão.
Ele me provoca, me assusta...
E eu tiro proveito da situação e ainda saio sorrindo.
Acho que é a tal de maturidade que me ensinou que com o tempo a gente aprende.
Joyce Pianchão
sexta-feira, 15 de novembro de 2019
Feriado com chuva
Descanso e pausa para um corpo cansado.
Não é o cansaço físico que o abate e sim o cansaço emocional, pois é a casa de um ser que sente o que vê.
Sente o que vê nos olhos dos outros, nos seus gestos, na falta ou excesso de sorriso, da sua palavra que nada diz ou diz mais do que deveria.
Então é dia de silêncio. Barulho só da chuva e pensamentos.
A chuva é a calma, é o refresco da rotina encalorada.
Os pensamentos...
Ah! Para esses o olhar resignado. São visitas surpresa, que chegam, se instalam e se sentem em casa e ficam. Até que se vão para que outros se instalem. Na exaustão do dia eu os deixo desfilar diante de mim, enquanto me lembro que é feriado e posso calmamente observar a água que escorre e retira a poeira dos dias que por ela esperaram.
Joyce Pianchão
sábado, 9 de novembro de 2019
Que dia!
Hoje termino o dia cansada, com o corpo doido. Mas, com um cansaço gostoso de sentir, porque é resultado de muita emoção! Chorei de alegria, sorri com satisfação. Não queria me concentrar em mais nada, somente viver o instante e vivi. Vivi o dia!
Não vou detalhar essa emoção, porque ela é só minha. Então porque falo dela? Eu digo antes que me perguntem. Tenho a necessidade de externar os meus sentimentos, mesmo que não seja totalmente. Vai que de repente, alguém, nesse mesmo dia, sentiu o que eu senti? Se aconteceu, vai me compreender e vai se encontrar na emoção descrita.
Bom descanso pra nós que passamos intensamente pelo dia de hoje.
Joyce Pianchão
segunda-feira, 28 de outubro de 2019
A voz de Bacurau

Fui assistir a mais um filme que não se pode deixar de ver, pois como Coringa, é um filme que é tema das rodas de conversas. Como gosto de participar lá fui eu.
Uau! É muito violento!
Mas,
é preciso enxergar além disso, porque tem muita coisa aí para ser
analisada, pensada, refletida. E se possível, assistir mais de uma vez.
A força do povo e o político corrupto é o tema do filme, assim entendi.
A sobrevivência, a solidariedade e a luta dos menos favorecidos é muito forte no filme.
Tem
também a imagem de quem mata por matar. Como um jogo de força,
superioridade, um prazer desenfreado de posse. Mas, quando se chega a
isso?. O que leva alguém a tomar esse caminho?
Joyce Pianchão
segunda-feira, 21 de outubro de 2019

Fui assistir ao filme Coringa.
Tem tanta coisa ali para ser refletida
que para isso merecia horas e horas de discussão. E bota discussão aí,
pois há muitas faces nessa história.
Envolve história familiar, o
vínculo de patrão e empregado, o tratamento dos transtornos mentais, a
saúde pública, a violência, a arma de fogo, o descaso do outro para com o
outro, polícia e política.
Resumindo trata da carência afetiva do ser
humano.
Vale a pena assistir e repensar nos nossos próprios conceitos de
vida.
Um filme que faz pensar é tudo de bom!
Joyce Pianchão
sábado, 28 de setembro de 2019
Vai setembro!
Setembro se despede
E me deixa com alegrias pra recordar.
Foi com ele que comemorei 64 anos de vida.
E foi pertinho do mar
Com pé ora na areia, ora na água salgada
Que eu brindei a vida!
Vai!
A gente se vê, assim espero...
No próximo ano
Numa praia qualquer
Quero olhar ao longe
e ter a alegria de encontrar mais um setembro.
Joyce Pianchão
quinta-feira, 5 de setembro de 2019
Eu setembro
Vivo mais um setembro!
Ele chega e e me encontra viva.
Viva, feliz e com saúde.
Setembro me lembra também que tenho consulta médica marcada, contas pra pagar e outros problemas diversos a resolver... Ah, uma viagem marcada!
Setembro me faz ver as coisas boas que me aconteceram, os medos superados, as dificuldades deixadas pra trás.
Vejo também outros medos, outras situações que me inquietam.
Setembro me encontra com os amigos que deixaram de ser, os que chegaram, os que nunca foram...
Setembro me trás mais um ano de vida somados a tantos outros. Mas, essa conta não quero fazer. Quero sim me ver bem.
Setembro é sol, chuva, flores, calor, começo, fim, espera, despedida. Setembro de cada um...
Pode ser também só mais um mês. Depende de como é recebido.
Setembro é o que temos hoje.
Setembro é como a vida é pra cada um de nós.
Joyce Pianchão
quarta-feira, 28 de agosto de 2019
A GENTE QUER SER FELIZ!
A gente quer ser feliz!
Acordar todos os dias com coisas boas pra
fazer.
A gente quer ser querida!
Ter um monte de amigos que todo o dia se lembra
da gente.
A gente quer sol, água fresca e sombra.
Viajar todo fim de semana, feriados e férias.
A gente não quer tristeza...
Só que a vida não é assim, não é mesmo.
Tem dia que acordamos infelizes.
É do ser humano viver momentos tristes também.
Todo ser humano sensível sofre. Acho que é para
que saibamos identificar melhor os dias felizes.
O problema é que tem certos momentos que tudo
está no mesmo lugar, tudo organizadinho. O seu canto aconchegante, a sua
geladeira cheia, tem dinheiro na carteira no final de mês, a saúde vai bem... Poxa!
Quanta gente almeja por isso. Mas mesmo assim bate tristeza.
É que por detrás do nosso muro existe a nossa
moradia maior, que foge do nosso controle e ficamos tristes com o que vemos. E não sabemos tornar protegido e acolhedor
como aquele cantinho aconchegante só nosso.
Estou assim hoje...
Joyce Pianchão
quarta-feira, 14 de agosto de 2019
Lendo Chico
Não conhecia Chico escritor. Então fiz a minha primeira leitura e gostei muito. Gostei tanto que já iniciei outro romance escrito por ele.
O irmão alemão nos leva a transcorrer por uma casa repleta de livros. Vai lendo e relendo a história da família. Cada um com suas vivências simples, rotineiras, confusas, repletas de sentimentos, que nos leva a pensar na nossa própria vida familiar. A procura de um irmão leva a outros achados e perdidos.
Jeito gostoso tem o Chico de escrever.
Joyce Pianchão
quarta-feira, 31 de julho de 2019
Confissão
Confissão
Confesso meu amor pelos livros.
Gosto de tê-los por perto. Eles me permitem a
fuga, permanecendo, porém, presente.
Ao final do dia é com eles que me acalmo,
equilibro os pensamentos, adormeço o corpo.
Eles me deixam atenta aos sentidos, me apontam
caminhos.
Com o livro de cabeceira mantenho um
relacionamento fiel.
O amor é para sempre até a última página do
livro.
Joyce Pianchão
quarta-feira, 24 de julho de 2019
Eu em Diamantina
Mais perto de mim
Eu me dei férias do cotidiano que vejo da janela do
apartamento e fiquei mais perto do céu mais azul, do verde mais verde, da vida
mais linda de viver.
Eu tirei meus pés do asfalto e fui passear nas ruas de
pedras de Diamantina.
Fiquei mais próxima de pessoas até então desconhecidas e
observei-as e fui observada.
Algumas passaram, outras chegaram mais perto, muitas ficaram
conhecidas, poucas se tornaram promessas de futuras amizades.
Gente de todas as idades, de muitas histórias.
Fiquei do lado de gente de todo jeito.
Todas me fizeram repensar que gente eu sou.
Comi com sabor, bebi com prazer, senti frio na pele e
quentura na alma.
O passeio ficou registrado nas fotos e na minha mente para
que eu possa voltar nele sempre que quiser.
Vi seresta na rua e sentei-me no banco da praça no domingo. Vi Sempre Viva fazendo primavera no centro da cidade, conversei com um morador
do lugar, que me disse que na vida tudo é questão de costume, assim como subir
e descer ladeira e caminhar sobre as pedras.
Avistei casas com portão baixo, janela aberta pra rua, mulheres
e homens proseando na calçada, crianças brincando na rua.
Eu senti ar puro entrando nos meus pulmões e paisagens únicas
que alegravam os meus olhos.
Na igreja, no museu, na história marcada no chafariz, nos
muros da cidade me fizeram refletir sobre o que é a humanidade.
Gratidão, Diamantina! Você me provocou emoções, me fez rever
sentimentos.
Joyce Pianchão
Julho de 2019
sexta-feira, 28 de junho de 2019
Hoje é dia...
Hoje é dia de
Acordar e olhar para o céu
Verificar a agenda
Resolver algumas pendências.
Abrir a porta e sair
Andar a pé
Sentir o sol
Cortar os cabelos.
Parar na lanchonete
Tomar café
Comer pão de queijo
Pegar ônibus cheio.
Voltar para casa
Colocar pé no chão
Roupa larga no corpo
Fazer almoço.
Assistir o jornal
Tirar uma soneca
Lavar roupa
Fazer Pilates.
Tomar banho
Assistir novela
Comer bolo de maçã
Ligar para amiga.
Escrever
Ler o livro...
Hoje é dia de viver o prazer de ser, ter e poder fazer mais um dia.
Joyce Pianchão
Acordar e olhar para o céu
Verificar a agenda
Resolver algumas pendências.
Abrir a porta e sair
Andar a pé
Sentir o sol
Cortar os cabelos.
Parar na lanchonete
Tomar café
Comer pão de queijo
Pegar ônibus cheio.
Voltar para casa
Colocar pé no chão
Roupa larga no corpo
Fazer almoço.
Assistir o jornal
Tirar uma soneca
Lavar roupa
Fazer Pilates.
Tomar banho
Assistir novela
Comer bolo de maçã
Ligar para amiga.
Escrever
Ler o livro...
Hoje é dia de viver o prazer de ser, ter e poder fazer mais um dia.
Joyce Pianchão
terça-feira, 11 de junho de 2019
Dia de ...
Namorar
Gostar...
Cortejar...
Cativar...
Gostar...
Cortejar...
Cativar...
Amar, encantar-se,
Tornar-se apaixonado.
Não é, porém, ser dono,
Se apossar de alguém.
Namorar
Preservar quem nos é afeto.
Cuidar de quem gostamos.
Dar asas a quem amamos
Observar o crescer daquele
Que bons sentimentos nos desperta.
Respeitar a diferença do outro, no pensar,
No querer e no agir.
Esperar pela reciprocidade
Mas se caso não for
Se eterno não for,
Ser enamorado...
Ser apaixonado e encantado
Mesmo que seja só um assistir
Mesmo que se torne
Uma despedida
Um até nunca mais!
Fica assim mesmo
A certeza que existiu...
Joyce Pianchão
Tornar-se apaixonado.
Não é, porém, ser dono,
Se apossar de alguém.
Namorar
Preservar quem nos é afeto.
Cuidar de quem gostamos.
Dar asas a quem amamos
Observar o crescer daquele
Que bons sentimentos nos desperta.
Respeitar a diferença do outro, no pensar,
No querer e no agir.
Esperar pela reciprocidade
Mas se caso não for
Se eterno não for,
Ser enamorado...
Ser apaixonado e encantado
Mesmo que seja só um assistir
Mesmo que se torne
Uma despedida
Um até nunca mais!
Fica assim mesmo
A certeza que existiu...
Joyce Pianchão
quarta-feira, 29 de maio de 2019
Assim é...
Raridades...
Bom dia falado
Olho no olho
Trato feito
com aperto de mão
Amizade
sincera
Amor
eterno...
Com licença
Por favor
Gente feliz
no trabalho
Gentileza no
transporte coletivo
Gente sem
fone no ouvido
Livro na
mão...
Criança
brincando na rua
Policial
protegendo.
Leis
cumpridas.
Direitos
preservados...
Encontro na
sorveteria,
Na
porta do cinema,
No parque
Na banca de
jornal
Num café...
Namorados de
mãos dadas
Gente sem
medo
Conversa no
portão
Abraço
apertado
Notícia boa
no jornal...
Gente honesta
Sem pressa
Lixo na
lixeira
Respeito...
Joyce
Pianchão
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