Descanso e pausa para um corpo cansado.
Não é o cansaço físico que o abate e sim o cansaço emocional, pois é a casa de um ser que sente o que vê.
Sente o que vê nos olhos dos outros, nos seus gestos, na falta ou excesso de sorriso, da sua palavra que nada diz ou diz mais do que deveria.
Então é dia de silêncio. Barulho só da chuva e pensamentos.
A chuva é a calma, é o refresco da rotina encalorada.
Os pensamentos...
Ah! Para esses o olhar resignado. São visitas surpresa, que chegam, se instalam e se sentem em casa e ficam. Até que se vão para que outros se instalem. Na exaustão do dia eu os deixo desfilar diante de mim, enquanto me lembro que é feriado e posso calmamente observar a água que escorre e retira a poeira dos dias que por ela esperaram.
Joyce Pianchão
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