É UM ESPAÇO ONDE PRETENDO ESCREVER, É CLARO! MAS TAMBÉM QUERO LER O QUE OS OUTROS ESCREVEM, QUERO OUVIR E SER OUVIDA, QUERO FALAR SOBRE O COTIDIANO, DO SIMPLES AO MAIS COMPLICADO. QUER FAZER ESTA VIAGEM COMIGO?
sábado, 9 de setembro de 2017
AINDA EM SETEMBRO
Ainda em setembro, ainda...
Este mês será longo, longo de esperas.
Que o quem tem que ser resolvido, assim seja.O que tem que ser feito, que se faça. Depois eu repouso, me recupero e sigo, assim espero.
Dia frio, vento forte, o sol não sabe se vem ou se esconde. Estou assim como ele, não sei se vivo o dia, ou deixo que ele se vá.
Ontem antes de adormecer agradeci o dia sereno, sem sobressaltos, sem aperto no coração. Eu agradeci a pausa para descanso.
Hoje acordei com vontade de permanecer na cama, tive que levantar, trocar de roupa, preparar o meu café... Peguei o livro de leitura, recostei nos meus travesseiros e me deixei ficar.
Ainda tenho a tarde para viver, a noite para agradecer.
O que está por vir?
Ainda não sei, mas meu peito sabe e já sente.
Mas estou em pausa, sábado de cinema à tarde.
Olho para o dia e vejo a vida, basta para meu coração se aquietar.
Setembro...
Saudei a sua chegada e ainda espero pela sua promessa de trazer a primavera para mim.
Bem sabe o quanto gosto das plantas, das flores, das árvores principalmente.
Eu sou natureza, sou naturalmente feliz junto ao verde,que não me canso de procurar nos cantos da cidade.
Moro entre carros, prédios e pessoas que andam sem tempo.
Olho para o alto para ver o céu, ao longe avisto montes, vejo o verde, evito olhar para outros olhos, quero esquecer que sou gente.
Quero ser céu azul, nada mais que isto,pois não há nada mais prazeroso e confortante do que esta imagem de cor e amplidão que toma conta de mim e me deixa ser feliz por um instante que seja.
Assim sou setembro, nasci neste mês, vivo nele a primavera. Mesmo que ele se alongue na secura dos dias sem chuva.
Volto a ser pessoa no momento em que escrevo.
Escrevo para mim. É assim que tento me entender. Nem sempre consigo,mas as palavras são remédio para meus sentimentos incompreendidos.
Joyce Pianchão
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