Chove
Chove no telhado, nas plantas, no chão.
Chove em mim...
Eu escuto o silêncio que a chuva faz lá fora.
Silêncio também em mim...
Os telhados, as plantas e meus pensamentos se banham na água que escorre.
No compasso da chuva surge o verde mais vivo.
O cheiro de terra molhada invade minhas
recordações.
O asfalto seco e duro mata a sua sede.
O rio se agita com a água que chega
Muita gente também se agita.
Muita gente também se agita.
Para alguns basta fechar as janelas, para outros a
chuva se faz temor.
Eu recebo a chuva com calma, com tanta calma que ela se entristece em mim.
Não vejo o sol, sinto o escuro.
Sou feliz!
Vejo a chuva pela janela.
Queria a chuva assim, não só para mim...
Joyce Pianchão
Nenhum comentário:
Postar um comentário